Meu pequeno mais-que-tudo, sei que há muito não me dirijo a ti, pelas
palavras. Peço desculpa por tremenda falha da minha parte mas, sempre
preferi dizer-te as coisas pela minha voz, à tua frente, sem esconder o
quanto sou frágil e o quanto preciso da tua protecção.
Na verdade, ninguém melhor que nós mesmos para conhecer o quão bons sabemos ser quando se trata do nosso amor. Cometemos erros, como quaisquer outros. E, esses erros já nos custaram, em muitas das vezes, a presença um do outro. Não vou dizer que não mudaria o passado, aquele em que estivemos distanciados, porque estaria a mentir a mim própria e, principalmente a ti. Mas, nenhum de nós nega que, todos esses percalços e indecisões, nos levaram a tudo o que temos. Sempre que não estivemos lá, era a nossa presença que queríamos. Sempre que desejávamos ser ouvidos, sem julgamentos, um ombro onde chorar e a presença de alguém, era um no outro que pensávamos. Mesmo, em todos os meses que estivemos longe, era perto que nos sentíamos. Perguntam-me (e, até eu) o porquê da nossa história ser assim. Apenas consigo arranjar a resposta de sempre: somos nós. Somos inconstantemente apaixonados um pelo outro, docemente amargos nas horas desesperadas, calorosamente despegados. Ambos precisamos do que é nosso à distância e da distância no que é verdadeiramente nosso. Se isto é mau? Não sei. Gerimos-nos pelas nossas probabilidades, pelos nossos erros, pelas nossas paixões fugazes. Mas, na verdade das verdades, não sabemos viver um sem o outro, não sabemos, como dizes, 'não fazer parte da vida um do outro'. Simplesmente, porque somos nós.
Na verdade, ninguém melhor que nós mesmos para conhecer o quão bons sabemos ser quando se trata do nosso amor. Cometemos erros, como quaisquer outros. E, esses erros já nos custaram, em muitas das vezes, a presença um do outro. Não vou dizer que não mudaria o passado, aquele em que estivemos distanciados, porque estaria a mentir a mim própria e, principalmente a ti. Mas, nenhum de nós nega que, todos esses percalços e indecisões, nos levaram a tudo o que temos. Sempre que não estivemos lá, era a nossa presença que queríamos. Sempre que desejávamos ser ouvidos, sem julgamentos, um ombro onde chorar e a presença de alguém, era um no outro que pensávamos. Mesmo, em todos os meses que estivemos longe, era perto que nos sentíamos. Perguntam-me (e, até eu) o porquê da nossa história ser assim. Apenas consigo arranjar a resposta de sempre: somos nós. Somos inconstantemente apaixonados um pelo outro, docemente amargos nas horas desesperadas, calorosamente despegados. Ambos precisamos do que é nosso à distância e da distância no que é verdadeiramente nosso. Se isto é mau? Não sei. Gerimos-nos pelas nossas probabilidades, pelos nossos erros, pelas nossas paixões fugazes. Mas, na verdade das verdades, não sabemos viver um sem o outro, não sabemos, como dizes, 'não fazer parte da vida um do outro'. Simplesmente, porque somos nós.
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