16 de novembro de 2015

sobre nós, outra e outra vez

eu nunca me cansei de escrever sobre nós. 
(...)
Desculpa! Desculpa tudo aquilo que eu não disse. Desculpa tudo aquilo que eu não fiz. Desculpa tudo aquilo que eu podia ter feito, mas não fiz. Desculpa, desculpa, só ter percebido quando partiste. todos os dias te pedi mais, exigi demais, massacrei de mais. Nunca estavas no sitio certo, à hora certa, com o abraço necessário. Nunca estavas onde eu queria que estivesses. Nunca dizias aquilo que eu  precisava (queria) que dissesses. Nunca estavas lá. Mas...
Mas tu estiveste sempre lá. Mesmo quando não dizias o que eu queria ouvir. Mesmo quando não fazias aquilo que eu esperava (queria) que fizesses. O certo é que estavas lá... e, isso eu só percebi quando partiste. 
Levaste com tudo. com as neuras. com os dramas e o mau humor. com as frustrações. levaste com tudo...e continuavas lá. Mas, (mais uma vez) não era suficiente (para mim). Eu pedia mais, exigia mais. Mas, não dava nada, não retribuía nada, não partilhava nada. E, hoje, quando saíste porta fora, eu fiquei sozinha. sem chão. sem rumo. sem porto de abrigo. sem ti. porque sempre quis mais. porque sempre quis mais de tudo, porque dei mais de mim a tudo, menos a ti. porque hoje, quando partiste, já era tarde. 

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