E, foi assim que tudo começou.
26 de fevereiro de 2012
quero ficar
não me questiones acerca de quanto tempo vou ficar, nem os motivos que me levam a isso. estou sem resposta a essas perguntas, muito ou pouco pertinentes, que antes eram feitas por mim. apenas sei que quero ficar, o tempo necessário para te fazer feliz, o tempo suficiente para sermos um só, de novo. quero ficar o tempo que tu me permitires.
adoro-te
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Margarida*
25 de fevereiro de 2012
24 de fevereiro de 2012
desilusão
falas-me em desilusão com a vida, de que nada te corre bem e que nunca há algo que dê realmente certo. dizes-me, a mim, como sempre, que lutas pelos teus sonhos, pelos teus objectivos, que enfrentas todos os problemas. mas, sabes, não o vejo. há tanto tempo que não o sinto. não será porque, há muito, deixaste de fazer?
apenas te vejo a girar em volta de tudo que nem uma barata tonta, vejo-te a fugir a tudo quanto dizias enfrentar. resolves os problemas criando outros, para que com os anteriores não tenhas que te preocupar. crias novos desafios porque, muito sinceramente, não tens a coragem (que dizes sempre ter) de lutar por aquilo que realmente és. e, não me digas agora que não é isto que escrevo. só encaras as coisas quando estás suficientemente topado, para que não sintas a dor. não gostas de sofrer. mas, achas que é este o caminho? tu não és isto, não és como todos te pintam. e, só espero que um dia, quando acordares para a vida real vejas que, quase de certeza, que não cresceste assim tanto. és sempre o primeiro a não desistir do que quer. mas, és o último a lutar por ti próprio. não lutas por ti, pela tua verdadeira felicidade ou lá o que lhe quiseres chamar. preferes isto, q.b. de alegrias e bons momentos, prazer excessivo que te leve ao esquecimento. é mais fácil assim, não é? dá-te pica (juro que não sei como) ver-te rodeado de problemas, a criar outros, a resolver nenhum. geraste desta maneira de fraqueza e, no fim, ainda me dizes "estou todo lixado". e, o que eu faço? digo-te isto, mais uma vez e mais outra, mesmo que tu não percebas e, acabo eu "toda lixada". não me peças desculpa. pede desculpa a ti próprio, à nossa amizade e aquilo que seremos eternamente. pede desculpa ao orgulho que senti por ti, ao longo de todos estes anos, porque hoje, apelido-o de desilusão. (meu J)
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Margarida*
22 de fevereiro de 2012
20 de fevereiro de 2012
16 de fevereiro de 2012
Meu pequeno mais-que-tudo
Meu pequeno mais-que-tudo, sei que há muito não me dirijo a ti, pelas
palavras. Peço desculpa por tremenda falha da minha parte mas, sempre
preferi dizer-te as coisas pela minha voz, à tua frente, sem esconder o
quanto sou frágil e o quanto preciso da tua protecção.
Na verdade, ninguém melhor que nós mesmos para conhecer o quão bons sabemos ser quando se trata do nosso amor. Cometemos erros, como quaisquer outros. E, esses erros já nos custaram, em muitas das vezes, a presença um do outro. Não vou dizer que não mudaria o passado, aquele em que estivemos distanciados, porque estaria a mentir a mim própria e, principalmente a ti. Mas, nenhum de nós nega que, todos esses percalços e indecisões, nos levaram a tudo o que temos. Sempre que não estivemos lá, era a nossa presença que queríamos. Sempre que desejávamos ser ouvidos, sem julgamentos, um ombro onde chorar e a presença de alguém, era um no outro que pensávamos. Mesmo, em todos os meses que estivemos longe, era perto que nos sentíamos. Perguntam-me (e, até eu) o porquê da nossa história ser assim. Apenas consigo arranjar a resposta de sempre: somos nós. Somos inconstantemente apaixonados um pelo outro, docemente amargos nas horas desesperadas, calorosamente despegados. Ambos precisamos do que é nosso à distância e da distância no que é verdadeiramente nosso. Se isto é mau? Não sei. Gerimos-nos pelas nossas probabilidades, pelos nossos erros, pelas nossas paixões fugazes. Mas, na verdade das verdades, não sabemos viver um sem o outro, não sabemos, como dizes, 'não fazer parte da vida um do outro'. Simplesmente, porque somos nós.
Na verdade, ninguém melhor que nós mesmos para conhecer o quão bons sabemos ser quando se trata do nosso amor. Cometemos erros, como quaisquer outros. E, esses erros já nos custaram, em muitas das vezes, a presença um do outro. Não vou dizer que não mudaria o passado, aquele em que estivemos distanciados, porque estaria a mentir a mim própria e, principalmente a ti. Mas, nenhum de nós nega que, todos esses percalços e indecisões, nos levaram a tudo o que temos. Sempre que não estivemos lá, era a nossa presença que queríamos. Sempre que desejávamos ser ouvidos, sem julgamentos, um ombro onde chorar e a presença de alguém, era um no outro que pensávamos. Mesmo, em todos os meses que estivemos longe, era perto que nos sentíamos. Perguntam-me (e, até eu) o porquê da nossa história ser assim. Apenas consigo arranjar a resposta de sempre: somos nós. Somos inconstantemente apaixonados um pelo outro, docemente amargos nas horas desesperadas, calorosamente despegados. Ambos precisamos do que é nosso à distância e da distância no que é verdadeiramente nosso. Se isto é mau? Não sei. Gerimos-nos pelas nossas probabilidades, pelos nossos erros, pelas nossas paixões fugazes. Mas, na verdade das verdades, não sabemos viver um sem o outro, não sabemos, como dizes, 'não fazer parte da vida um do outro'. Simplesmente, porque somos nós.
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Margarida*
14 de fevereiro de 2012
13 de fevereiro de 2012
porque
Porque ninguém me abraça como tu. Ninguém me elogia como tu. Porque ninguém me faz sentir viva e completa como tu. Porque ninguém me conhece como tu. Porque és tu, meu pequenino!
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Margarida*
10 de fevereiro de 2012
you
consegues sempre tornar as mais pequenas coisas em algo muito especial.
adoro-te, já te tinha dito hoje?
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Margarida*
8 de fevereiro de 2012
7 de fevereiro de 2012
andré
"Eu simplesmente não sei mais gostar de alguém sem ser você."
Obrigada, por hoje, por tudo quanto me fizeste feliz!
http://www.youtube.com/watch?v=qcQ3iegpZTc
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Margarida*
6 de fevereiro de 2012
há coisas que realmente não mudam!
São tantas as vezes em que penso se, te lembras de mim quando não dou sinal de vida. Cliché ou não, é isto que sobrevoa os meus pensamentos, hoje. Mais uma vez, cheguei ao ponto de fazer tudo por nós, de ser eu a fazer realmente alguma coisa.E, é incrível como, pela primeira vez, me cansei, também. Sim, meu querido A', estou cansada de o fazer. Cansei-me de que te limites a ceder aos pequenos prazeres da vida sem lutares para ter a tua verdadeira felicidade. Assim sendo, me despeço, por hoje, por amanhã, até seres tu a procurar-me!
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Margarida*
4 de fevereiro de 2012
olha que...
E se, em vez de andarmos para aqui a pensar no futuro (que ainda está longe de chegar), fizéssemos o presente valer realmente a pena?
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Margarida*
3 de fevereiro de 2012
há coisas que não mudam - parte III
se tu voltas a "ir embora" da minha vida,
eu juro-te, que levas o par de chapadas há muito prometido!
tenho dito.
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Margarida*
"distância de segurança"
perdoa-me por nunca mais ter-te escrito algumas linhas. perdoa-me também pela minha desconfiança e por não me dar tanto para quem sempre amei (e amo). mas, com certeza que irás perceber quando te disser todas as minhas razões, quando te enfrentar e te expor os meus sentimentos. os sentimentos que escondo perante ti, perante os outros e, acima de tudo, perante mim, desde que foste embora. não vou negar que, o que fiz, para te esquecer, foi pouco. tenho de o admitir. nunca te quis distanciar nem pôr fora da minha vida. não precisei fazê-lo porque tomaste essa decisão sem me consultar. foste embora, sem uma palavra, sem um "adeus, volto depois". fizeste-me acreditar que esse "depois" nunca existiria. mas, não sou de desistir. se algo me ensinaste foi a lutar até ao fim, até não dar mais. e, chamem-me persistente (ou até burra), mas eu não via que fosse o fim. ou não queria acreditar que assim fosse. mas, a verdade é que acabaste por voltar. demorou, custou muito, foram derramadas carradas de lágrimas, mas tu voltaste. voltaste e, de novo, prometeste ficar para sempre, como das últimas vezes, em que acabaste por partir, sem razão. eu, calejada pelo medo de te perder, dei pequenos passos. prefiro não me iludir, sabes. mesmo que digas que "sou muito importante", que "tens saudades minhas", que "precisas de mim" ou que "não sabemos viver separados". prefiro manter aquela chamada "distância de segurança". mas, tu és tal e qual eu. não sabes desistir e quanto mais difícil é mais pica te dá. e, eu, como todas as mulheres, sou frágil, e não consegui resistir, por muito tempo, aos encantos de alguém como tu. ao teu charme, ao teu olhar doce, às tuas meias palavras, ao teu sorriso... tu, somente tu, conseguiste que, de novo, nos envolvêssemos. perdoa-me por ter continuado com a "distância de segurança", por não te dizer já que te adoro, mesmo que o percebas em todos os nossos beijos. não consigo dizer-to já. assim como não consigo dizer-te que quero mesmo ficar contigo. tu perguntas porquê. eu só te sei dizer que 10 meses podem mudar tudo mas, a partir daí tu mudas de país, mudas de vida e eu fico mais uma vez à nora. daí esta "distância de segurança" de que te falo. perdoa-me por ela e por contrariar ao máximo as minhas emoções, de todas as próximas vezes.
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Margarida*
1 de fevereiro de 2012
há coisas que não mudam - parte I
m: porque somos assim?
a: não sabemos viver separados!
a: não sabemos viver separados!
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Margarida*
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