tenho saudades dos teus beijos, dos teus abraços (que são os melhores do mundo).
tenho saudades do teu cheiro.
tenho saudades daquele sorriso que tu bem sabes fazer.
tenho saudades de adormecer nos teus braços.
tenho saudades de dormir agarradinha a ti, todas as noites e de acordar ao teu lado.
tenho saudades dos fins de semana de amor, passados na cama.
tenho saudades das indiretas e do teu péssimo feitio.
tenho saudades de dizer baixinho, no teu ouvido, que te amo.
tenho saudades tuas, sempre, meu amor.
30 de dezembro de 2015
A
voltei à escrita, às linhas infindáveis sobre ti. às palavras trocadas sem sentido. às frases contraditórias que se tornam certas passado um tempo. às lágrimas que rolam cara abaixo quando penso em ti e no quanto fomos felizes.
voltei aos pensamentos de esperança...à esperança de que nunca é o verdadeiro final. porque, sejamos sinceros, esta história nunca terá um final, pelo menos um desses finais banais dos contos de fadas. e, nós também não queremos dar-lhe um final, seja ele qual for.
voltei às noites em branco, quando as palavras melhor fluem e as recordações assombram. quando os pensamentos se tornam confortantes porque consigo finalmente dormir.
voltámos ao antes...porque antes eu também não imaginava este hoje. e continua a ser essa a minha esperança, que daqui a uns tempos,tudo volte ao antigamente.
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MF
28 de dezembro de 2015
percebendo o que não se percebe
por vezes, enfrentamos o que julgávamos ser impossível. aquilo que pensávamos que não nos iria nunca acontecer. metemos o pé em território desconhecido (mesmo quando outrora o chamámos "casa").
metemos-nos em certas situações e temos de aprender a sair delas, a bem ou a mal. com feridas ou sem elas, temos de sair. fazemos-nos de fortes! um sorriso na cara, escudo protector num braço e espada na outra, e lá vamos nós. mantemos uma distância de segurança e estamos prontos para a guerra. mesmo que por dentro seja uma reviravolta de emoções, que o nosso pensamento seja um turbilhão de ideias, que as borboletas na barriga não nos larguem e as nossas mãos tremam e a voz gagueje. mas o que interessa é que nada disto se perceba... tudo isto só se pode passar na nossa cabeça. na hora H lá estamos nós...peito cheio, uma lufada de ar e gueeeeerra. e, depois sai tudo ao contrário! O inimigo baixou a guarda e está inofensivo, fazendo de conta que não existe um conflito. (pensamos que das duas uma...ou estamos a ficar paranóides...ou o outro lado ficou bipolar!). mas não...durante umas horas baixamos a guarda também... e os sentimentos voltam, mas nós não queremos e não podemos deixar. não dá, não dá mais. temos que ser fortes, porque nunca sabemos quando ele vai jogar uma carta escondida na manga e ganha mais uma batalha. e, nós não queremos que ele ganhe, de novo. temos de ser fortes, fingirmos-nos de fortes! e...ao fim...não percebemos...se ficamos...se vamos...se queremos ficar e se querem que fiquemos. não nos percebemos nem o percebemos ...também não fazemos perguntas...ficamos no silêncio...até ao próximo combate.
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MF
13 de dezembro de 2015
"No início a ausência física é tramada. São os cheiros que demoram a desaparecer, alguns objectos esquecidos e um vazio que não pára de crescer. Onde antes havia tanto, parece haver pouco mais do que nada. Só que nesta fase ainda queremos acreditar que tudo se vai recompor, porque períodos difíceis fazem parte da vida de todos os casais. E mesmo quando começamos a sentir que não tem mais volta, não queremos largar, deixar ir. Forçamo-nos a pensar que ainda é possível começar de novo e fazer diferente, desde que seja com aquela pessoa. Não conseguimos deixar partir, porque deixar partir é perdoar e perdoar leva realmente muito tempo.
Amar deveria ser aceitar que o outro precisa de ir e não voltar. Precisa de ir para ser feliz e nós não queremos ser responsáveis por essa infelicidade. Se dói, é melhor deixar partir. Se não podes ser quem és, é melhor deixar partir. Se não for recíproco, é melhor deixar partir. Se choras mais do que sorris, é melhor deixar partir. Simplesmente deixa ir.
E o tempo vai mostrar aquilo que não quiseste ver. Vai mostrar-te que também não estavas feliz, só não estavas pronta para abdicar daquilo que julgavas possuir, que julgavas ter, que julgavas ser teu. O nosso coração muitas vezes prefere viver na ilusão a ter de deixar de amar, a deixar a vida seguir. Simplesmente deixa ir."
#MariaCapaz: http://mariacapaz.pt/cronicas/e-depois-do-adeus-ou-como-passar-por-uma-separacao-e-sobreviver-para-contar-por-sofia-arriaga/view-all/
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MF
8 de dezembro de 2015
lembrei me de ti
hoje lembrei me de ti. lembrei-me dos teus olhos profundos. dos teus lábios suaves quando tocavam a minha pele. do teu abraço, aquele que é o meu preferido. lembrei me do teu sorriso, que sempre me provocou borboletas na barriga. lembrei-me de nós e de como tenho saudades dos dias bons.
depois, desci à terra... não estavas lá.. está frio no teu lugar... tornámos-nos dois corpos vazios. tornámos-nos um copo meio cheio de nada. somos desconhecidos no nosso próprio amor.
quero-te de volta, quero-te de volta a nós, de volta a casa! Quero-te onde nunca devias ter saído. Quero-te meu, para (e como) sempre.
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MF
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